17/10/2022
Fiscal do IMA em Pompéu recebe prêmio de honra ao mérito concedido pelo Sindicato dos Produtores
Reconhecimento ocorreu no 1º Encontro Agro é Delas, iniciativa organizada pela Super Leite
Em agradecimento ao empenho, dedicação e serviços prestados em prol do desenvolvimento do agronegócio, Juliana Costa Cordeiro, fiscal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Seapa), recebeu um prêmio de honra ao mérito concedido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Pompéu, durante o 1º Encontro Agro é Delas, iniciativa organizada pela Super Leite, em julho deste ano, na cidade de Pompéu, polo da pecuária mineira.
“Fiquei muito surpresa. Acho que eu não faço nada a mais do que minha função e trabalho exigem. Sinto que foi um reconhecimento de uma servidora pública, de uma mulher, que é correta, e que tenta fazer o serviço dentro das normas, tratando todos por igual, sempre respeitando a legislação e de maneira honesta e bem-humorada”, comemora.
Na ocasião, o Sindicato dos Produtores Rurais de Pompéu escolheu 10 mulheres de destaque do agronegócio regional, sendo sete delas produtoras rurais importantes e grandes matriarcas. “Um orgulho ser escolhida entre estas mulheres que gerenciam fazendas importantes e estruturadas, os negócios da família. O Sindicato dos Produtores Rurais de Pompéu é um órgão parceiro do escritório do IMA no município, cujo Termo de Cooperação Técnica permite realizar diversos serviços”, disse.
Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juliana Costa Cordeiro é mãe de dois filhos. Nascida e criada em Belo Horizonte (MG), possui mestrado em Zooctenia e, em 2008, ingressou no IMA por meio de concurso público.
Atua na Defesa Sanitária Animal há 14 anos e é chefe do Escritório Seccional de Pompéu, abrangência da Coordenadoria Regional de Curvelo. “Pompéu é considerada uma das maiores bacias leiteiras de Minas Gerais e possui um rebanho leiteiro diferenciado, com muita seleção genética e propriedades rurais bem organizadas. A região se destaca. Martinho Campos, por exemplo, é um município que está vivendo um crescimento econômico incrível, com fazendas se estruturando e com a formação de muitas granjas tecnificadas de suínos. Já na cidade de Papagaios há pequenos produtores, mas está se destacando com propriedades rurais de bovinocultura e avicultura de corte”, conta.
Sinergia e Cooperação Técnica
A chefe de escritório avalia a interação e sinergia do IMA com os órgãos parceiros e conta as experiências que reafirmam o órgão como imprescindível para a sociedade no âmbito da defesa agropecuária e segurança dos alimentos. “Vejo com bons olhos essa interação com os órgãos parceiros, pois ampliou os atendentes ao público e aliviou as filas nos escritórios IMA. Com o Acordo de Cooperação Técnica, o Sindicato de Pompéu é responsável pela nossa estrutura física e o meu escritório é amplo e bem cuidado. Os Acordos de Cooperação Técnica vêm cobrindo as lacunas que o IMA não consegue suprir, de atendimento ao público e manutenção das instalações cedidas, e facilitou para os produtores rurais emitirem os documentos sanitários exigidos”, garante.
Apesar das idiossincrasias características das atividades fiscalizatórias e os desafios que norteiam a rotina de trabalho, a médica veterinária adota uma postura positiva diante dos públicos. “O que dificulta o meu trabalho de fiscalização são alguns produtores rurais que resistem a adotar as normas previstas nas legislações sanitárias, alguns de forma proposital e outros por desconhecimento da legislação. Já nas fiscalizações rurais, é difícil o acesso às propriedades, pois os produtores rurais estão trancando as porteiras por medidas de segurança e, muitas vezes, tenho de ligar primeiro para o produtor e comunicar que estou indo fazer uma vistoria”, argumenta.
Para Juliana, respeitar os protocolos e padronizações são fundamentais. “Existe um padrão para todas ações do IMA, mas o modo de solicitar ao produtor determinados procedimentos e atividades, tais como, contagem de rebanho, ou vacinação, vai muito de cada fiscal. Tento fazer essa abordagem de maneira tranquila, no dia e horário que sejam bons para mim e para o produtor, mesmo sabendo que muitas das nossas ações são compulsórias e previstas em lei”, pondera.
Ações educativas
O IMA, como órgão fiscalizador, cumpre as missões e competências para que os produtores e donos de estabelecimentos se regularizem e impulsionem seus negócios respeitando a legislação. As boas práticas agropecuárias significam oferta de um produto seguro para o consumo da população e mais competitividade no mercado.
“Acompanhei algumas vezes o trabalho da equipe de Inspeção de Curvelo e testemunhei, por exemplo, que antigos fabricantes de queijo e doces se adequaram às instalações para os padrões do IMA, percebendo as melhorias nos produtos. Um exemplo foi o estabelecimento Doces Dona Maura, aqui em Pompéu, onde o proprietário foi melhorando suas instalações até compreender que era necessário a construção de uma nova fábrica. Hoje, ele agradece ao IMA pelo salto em seu negócio”, completa.
Foto: Divulgação/IMA
Instituto Mineiro de Agropecuária
Assessoria de Comunicação Social
Jornalista responsável: Rodolpho Sélos
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